Os ômegas 3, 6 e 9 são ácidos graxos que exercem importantes funções no organismo, contribuindo para a formação celular, a absorção de vitaminas, a produção de hormônios e neurotransmissores, e regulando os níveis de triglicerídeos.

O ômega 3, 6 e 9 são nutrientes que atuam em diversas funções no corpo, como a formação celular, o fortalecimento do sistema imunológico e a prevenção de doenças cardiovasculares e neurológicas.

Esses compostos devem ser consumidos por todos, seja por meio da alimentação ou de suplementos, para garantir o bom funcionamento do organismo e evitar problemas relacionados ao envelhecimento, como o declínio cognitivo.

A presença desses ácidos graxos é importante desde o desenvolvimento fetal e na primeira infância, e a falta de alguns deles pode gerar impactos negativos na saúde.

Assim, é importante consultar um médico ou nutricionista para aproveitar os benefícios relacionados ao ômega 3. Ficou interessado em saber mais? Então, continue a leitura. 

O que é ômega 3, 6 e 9?

Os ômegas 3 e 6 são ácidos graxos, ou seja, eles não são produzidos pelo corpo, por isso, devem ser consumidos por meio da alimentação ou suplementados. Já o ômega 9 é sintetizado pelo organismo, contudo, também existem alimentos que são fontes.

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A falta deles pode comprometer vários sistemas do corpo, visto que alguns desses nutrientes promovem a produção de hormônios e neurotransmissores, além de deixar o organismo mais propenso a formar coágulos e prejudicar a capacidade de raciocínio. 

Para que serve ômega 3, 6 e 9?

Esses ácidos graxos têm diversas funções no organismo, como regular o colesterol e os triglicerídeos, além de atuarem como antioxidantes e anti-inflamatórios. Também podem auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças como Alzheimer, artrite reumatoide e arritmia cardíaca.

Alguns de seus componentes estão presentes em estruturas, como células, retina e cérebro. Por isso, consultar um médico ou nutricionista pode ajudar a avaliar a necessidade de suplementação.

Qual é a diferença entre ômega 3, 6 e 9 

O que diferencia esses tipos são os ácidos graxos que eles possuem. O ômega 3 é formado por DHA (ácido docosahexaenoico), EPA (ácido eicosapentaenoico) e ALA (ácido alfa-linolênico).

Os presentes no ômega 6 são: ácido linoleico e ácido araquidônico. Já o ômega 9, também conhecido como ácido oleico, é composto pelos oleico, erúcico e nervônico. 

Outro fator importante que diferencia esses nutrientes é que os 3 e 6 são gorduras poli-insaturadas e o 9 é uma gordura monoinsaturada. É importante lembrar que essas duas gorduras, a 3 e 6, são benéficas para a saúde. 

Qual é a importância de cada um desses tipos? 

Cada um desses nutrientes possui funções diferentes. O ômega 3 age diretamente nos sistemas cardiovascular, neurológico e imunológico. 

Além disso, um dos seus componentes, o DHA (ácido docosahexaenoico) atua na produção das membranas que revestem as células do corpo e também está presente em estruturas como o cérebro e a retina, e ainda exerce um papel importante na capacidade cognitiva.

Já o ômega 6 ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e a aumentar o colesterol bom (HDL). O ácido oleico, por sua vez, contribui para que o organismo absorva as vitaminas A, D e K de uma forma mais satisfatória e auxilia na produção dos hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona. 

O 9 é também ajuda a reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, contribuindo para a saúde do coração. Ele auxilia no controle do açúcar no sangue, reduz a inflamação, melhora a função cerebral e pode promover a saciedade, auxiliando na manutenção do peso. 

Quais são os benefícios do ômega 3, 6 e 9 para a saúde?

Como os ômegas 3, 6 e 9 exercem várias funções no organismo, eles também oferecem muitas vantagens para a saúde. Conheça agora alguns dos principais:

• Redução do colesterol ruim e dos triglicerídeos;
• Prevenção de doenças cardiovasculares;
• Reforço da memória;
• Melhora da função cognitiva;
• Auxílio no tratamento de depressão e ansiedade;
• Melhor absorção de algumas vitaminas;
• Efeito anti-inflamatório e antioxidante;
• Fortalecimento do sistema imunológico. 

Como e quando tomar ômega 3, 6 e 9?

O ômega 6 costuma estar muito presente na alimentação da maioria das pessoas, já que ele pode ser encontrado em itens que são amplamente consumidos no dia a dia de muitas pessoas, como o óleo de soja e o óleo de girassol. 

Já o ácido oleico é sintetizado pelo próprio organismo e também pode ser obtido por meio de alguns alimentos, como o azeite. Por isso, a suplementação desses nutrientes é pouco comum.

O ômega 3 não é produzido pelo corpo e está presente, principalmente, em alimentos pouco consumidos no dia a dia, como peixes gordos de águas profundas. Por isso, sua suplementação deve ser orientada por médicos e nutricionistas.

Além disso, os ácidos graxos EPA e DHA precisam estar em maior quantidade no organismo do que o 6, pois, em desequilíbrio, este último pode ter efeito inflamatório.

Como a maioria das dietas contém excesso do 6 e deficiência de ômega 3, a suplementação pode ser necessária. No entanto, antes de adquiri-la, é indispensável consultar um profissional para avaliar a real necessidade.

Quais são as fontes de ômega 3, 6 e 9?

Agora que você já sabe o que são e quais são os benefícios dos ômegas 3, 6 e 9, veja abaixo algumas das principais fontes naturais de cada um desses nutrientes. Alimentos fonte de ômega 9:

• Azeite;
• Amêndoas;
• Avelã;
• Macadâmia;
• Óleo de soja;
• Abacate;
• Óleo de coco;
• Nozes.

Alimentos fonte de ômega 6:

• Óleo de soja;
• Óleo de canola;
• Óleo de milho;
• Óleo de girassol;
• Óleo de linhaça;
• Nozes;
• Amêndoas;
• Castanha de caju.

Alimentos fonte de ômega 3:

• Salmão;
• Sardinha;
• Atum;
• Linhaça;
• Chia nozes
• Suplementos vegetais de ômega 3, as algas marinhas. 

A quantidade de EPA e DHA encontrada nos alimentos não costuma ser suficiente para suprir as necessidades diárias desse nutriente. 

Por isso, quem quer obter todos os benefícios desse conjunto de ácidos graxos, precisa consultar um médico ou nutricionista para indicação de suplementação e descobrir qual é a dose mais adequada conforme a sua idade e condições de saúde. 

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