Ômega 6: para que serve e benefícios
Ômega 6 para que serve? Ele é um óleo essencial que contribui na saúde da pele, no funcionamento do cérebro e na regulação do metabolismo. Também auxilia o sistema imunológico e a produção de hormônios importantes no corpo, mantendo o equilíbrio inflamatório.
Muito se fala da importância do EPA e do DHA, ácidos graxos do tipo ômega 3, para a manutenção da saúde cerebral e cardiovascular. Contudo, quem quer compreender de fato qual é o papel das gorduras poli-insaturadas no corpo precisa saber o que é o ômega 6 e para que serve.
Esse composto promove produção de substâncias anti-inflamatórias, tem ação no sistema imunológico, está envolvido na manutenção da barreira protetora da pele e pode ser armazenado como reserva de energia.
Sendo assim, continue a leitura para saber mais sobre esse nutriente e descubra quais efeitos ele tem no corpo. Siga a leitura!
O que é ômega 6?
O ômega 6 é um ácido graxo que o organismo não produz, por isso precisa ser adquirido pela alimentação ou suplementação.
Esse tipo de gordura poli-insaturada é benéfica para a saúde, com o ácido linoleico como seu principal representante, presente em alimentos vegetais, como o óleo de soja.
Ele participa da formação de células, regula processos inflamatórios e contribui para a saúde da pele e do sistema imunológico.
Ômega 6: para que serve?
Quem deseja entender o ômega 6 e suas funções deve saber que ele atua em diversas áreas do organismo, influenciando diretamente a saúde e o bem-estar. Entre suas principais funções estão:
- Faz parte da composição das membranas celulares;
- Atua no sistema nervoso;
- Age no metabolismo lipídico;
- Serve como reserva de energia.
Além disso, ele estimula a produção de eicosanoides, substâncias que exercem um papel importante no controle dos processos inflamatórios, e também age nos sistemas imunológico e nervoso central.
Quais são os benefícios do ômega 6?
Quando em níveis adequados no organismo, esse componente pode trazer vários benefícios para a saúde. Um deles é combater a inflamação, visto que ele é precursor de substâncias que controlam esse processo no corpo.
Outro efeito benéfico, segundo um estudo publicado no periódico científico Journal of Alzheimer 's Disease, o ômega 6 atua no crescimento, reparação e nutrição neural, algo imprescindível para a manutenção das funções cerebrais.
Há uma relação positiva entre saúde cardiovascular e esse nutriente. De acordo com uma pesquisa divulgada na revista científica Circulation, a presença dele no organismo foi associada a um menor risco de desenvolvimento de problemas cardíacos.
Esse ácido graxo ainda contribui para a manutenção da barreira cutânea, responsável por proteger a pele de agentes externos e da poluição, sendo vital para manter a hidratação.
Vale destacar que ele ainda está associado à redução de sintomas de doenças de origem inflamatória, como constatou o levantamento Beneficial Outcomes of Omega-6 and Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids on Human Health.
Qual a diferença entre o ômega 3 e ômega 6?
A diferença entre esses lipídios está nos ácidos graxos que os compõem. No caso do ômega 3, os principais são DHA (ácido docosahexaenoico), EPA (ácido eicosapentaenoico) e ALA (ácido alfa-linolênico).
O ômega 6 é composto pelo ácido linoleico, que, ao ser consumido, se transforma em ácido araquidônico. Uma diferença importante entre ele e outros tipos está nas fontes naturais: o ácido linoleico é predominante em alimentos de origem vegetal.
Já o DHA e o EPA, têm como principal fonte os peixes de águas profundas e geladas, como o salmão, o atum e a cavalinha.
Ômega 6 é inflamatório?
De acordo com uma pesquisa conduzida no Instituto Cardíaco Saint Luke's, nos Estados Unidos, quando há uma quantidade excessiva de ácido linoleico no organismo e uma baixa concentração de ácido docosahexaenoico e ácido eicosapentaenoico, a tendência é que o corpo desenvolva um estado pró-inflamatório.
A inflamação é uma reação natural do corpo diante de infecções ou lesões. No entanto, quando se prolonga por meses ou anos, pode causar diversos danos, incluindo maior probabilidade de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e metabólicas.
Por esse motivo, é importante incluir na alimentação substâncias com propriedades anti-inflamatórias.
Qual a importância de balancear o consumo de ômega 6 com ômega 3?
Manter o equilíbrio entre essas duas substâncias no organismo ajuda a evitar efeitos inflamatórios provocados pelo excesso de ácido linoleico.
Como cada uma atua em processos diferentes no corpo, é necessário incluir fontes alimentares desses ácidos graxos na rotina. A falta deles pode levar a sintomas como ressecamento da pele e falhas de memória.
Para manter esse equilíbrio, é recomendado o consumo de peixes como salmão e atum duas a três vezes por semana, por serem ricos em EPA e DHA. Já o ácido linoleico é mais fácil de ser incorporado, com óleos e oleaginosas.
Se você não tem o costume de consumir peixes de águas profundas e geladas diariamente, converse com um médico ou nutricionista sobre a possibilidade de suplementar o ômega 3.
Em quais alimentos o ômega 6 é encontrado?
Esse composto é encontrado em muitos alimentos comuns no dia a dia da maioria das pessoas. Veja abaixo quais são eles:
- Óleo de soja;
- Óleo de girassol;
- Óleo de milho;
- Óleo de canola;
- Chia;
- Linhaça;
- Amêndoas;
- Castanha de caju.
Qual a quantidade recomendada de consumo?
Segundo a Associação Americana do Coração, a dose diária dessa gordura poli-insaturada deve variar entre 5% e 10% do valor calórico total consumido diariamente. Por exemplo, em uma dieta de 2.000 calorias, esse valor ficaria entre 100 e 200 calorias.
No entanto, esses valores podem variar conforme o estilo de vida e condições de saúde de cada pessoa. Por isso, o ideal é consultar um médico ou nutricionista para que ele possa avaliar o seu caso individualmente e indicar a quantidade diária de consumo ideal.
Como incorporar o ômega 6 de maneira saudável na dieta?
Incorporar este nutriente na dieta costuma ser algo muito simples. Uma das formas mais fáceis de fazer isso é usando o óleo de soja, canola ou milho para cozinhar.
Outra opção é adicionar um pouco de linhaça e de chia nas saladas e iogurtes. Você também pode obter esse composto comendo um punhado de castanhas de caju e amêndoas no lanche da tarde.
A maioria das pessoas consegue obter a quantidade recomendada somente por meio da alimentação.
Compreender o que é ômega 6 e para que serve ajuda a entender a função dos ácidos graxos no organismo e as principais formas de incluí-los na alimentação de maneira natural.
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Referências:
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