O Ômega 3 para TPM pode ajudar a aliviar sintomas como irritabilidade, cólicas e oscilações de humor. Suas propriedades anti-inflamatórias podem contribuir para o equilíbrio hormonal e o bem-estar durante o ciclo menstrual, sendo um aliado natural no controle dos desconfortos típicos desse período.

A tensão pré-menstrual afeta grande parte das mulheres em idade fértil, surgindo nos dias que antecedem a menstruação e provocando uma série de sintomas físicos e emocionais.

Diante dos incômodos que acompanham esse período, muitas buscam alternativas para tornar essa fase mais suportável — e uma dessas opções é o uso do ômega 3 para TPM. Embora a relação entre alimentação e saúde menstrual nem sempre seja evidente à primeira vista, elas estão diretamente conectadas. 

Por isso, entender de que forma determinados nutrientes podem contribuir para o bem-estar nesse ciclo faz toda a diferença. A seguir, você vai descobrir como o ômega 3 pode ser um aliado nesse processo.

O que é o Ômega 3 e como ele age no organismo?

O ômega 3 é um conjunto de ácidos graxos poli-insaturados, que não são produzidos pelo organismo. Os principais tipos desse nutriente são: DHA (ácido docosahexaenoico), EPA (ácido eicosapentaenoico).

O DHA está presente nas membranas das células, no cérebro e na retina. Já o EPA tem um potente efeito anti-inflamatório e antioxidante, contribuindo ativamente para reduzir os processos inflamatórios do corpo, além de ajudar a prevenir doenças cardiovasculares.

O que é a TPM? 

TPM, sigla de tensão pré-menstrual, é o período que antecede a menstruação, podendo durar entre 7 e 15 dias. Ela é causada devido à oscilação dos hormônios femininos, especialmente o estrogênio e a progesterona. 

Cerca de 75% das mulheres sofrem com essa condição, que costuma ser mais comum entre as pessoas entre 30 e 40 anos. Os principais sintomas relacionados a essa fase são:

• Retenção de líquido;
• Inchaço; 
• Sensibilidade nas mamas;
• Cólica;
• Dores musculares;
• Tensão;
• Irritabilidade;
• Oscilação de humor;
• Fadiga;
• Alteração no sono.

A intensidade dos sintomas pode variar bastante entre cada pessoa. Quem costuma sentir muitas dores durante esse período, a ponto de interferir na execução das atividades diárias, deve procurar um ginecologista para tratar a condição. 

O ômega 3 ajuda na TPM?

Por ser anti-inflamatório e agir diretamente no cérebro, é possível sentir um alívio da TPM com ômega 3. Isso porque ele auxilia na redução das inflamações que causam ou intensificam as dores e ainda pode contribuir para reduzir as mudanças de humor.

No entanto, antes de comprar suplementos de ômega 3 para TPM, converse com o seu ginecologista para ter certeza de que a suplementação desse composto é realmente recomendada para o seu caso e também para saber qual é a dose adequada para você. 

Quais são os principais sintomas da TPM que o Ômega 3 pode ajudar a aliviar?

Ficou interessada nos benefícios que esse conjunto de ácidos graxos pode trazer para o seu bem-estar durante o ciclo menstrual? Então, confira a seguir como ele pode ajudar a aliviar alguns dos sintomas mais comuns relacionados a essa fase.

Oscilações de humor

O DHA ajuda a estimular a produção de serotonina, uma substância relacionada à sensação de alegria e bem-estar, e também pode facilitar a conexão entre os neurotransmissores e os seus receptores no cérebro.

Essa ação pode contribuir para reduzir de maneira significativa as oscilações de humor e a irritabilidade, que estão entre os principais sinais da TPM.

Um experimento publicado pela revista científica European Psychiatry, que analisou os efeitos do ômega 3 para tensão pré-menstrual, mostrou que o uso desse composto foi eficaz para reduzir os sintomas de ansiedade, depressão e falta de concentração.

Inchaço e dores

O efeito anti-inflamatório do EPA pode ajudar a reduzir as dores que costumam ocorrer nesse período, especialmente as cólicas.

Ainda segundo a pesquisa publicada no periódico European Psychiatry, o consumo desse composto também contribui para diminuir o inchaço, distensão abdominal e sensibilidade nos seios. 

Como o Ômega 3 atua no alívio dos sintomas da TPM?

Ao neutralizar e diminuir a quantidade de marcadores inflamatórios no organismo, o EPA consegue minimizar algumas condições ligadas à inflamação que acontecem no período que antecede a menstruação, como a cólica e as dores musculares.

Já o DHA, ao estimular a produção de neurotransmissores ligados ao prazer, é um importante aliado no combate aos sintomas psicológicos característicos dessa fase. 

Existem recomendações de dosagem específicas para aliviar os sintomas da TPM?

Não existe uma recomendação de dosagens específicas para essa finalidade. Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para saber se você deve suplementar esse nutriente.

Além de avaliar a real necessidade de suplementação, o profissional também poderá indicar a dose mais adequada para você baseado na sua alimentação, histórico familiar e intensidade dos sintomas. 

O ômega 3 altera a menstruação?

Não há relatos de que o ômega 3 cause alterações menstruais ou apresente contraindicações durante esse período. Portanto, caso você passe a suplementar esse composto, muito provavelmente, não haverá nenhuma mudança relacionada ao seu ciclo, nem na intensidade do fluxo e nem na duração dele.

No entanto, se tiver notado algo diferente após ter iniciado a suplementação, converse com o seu médico. 

Qual é o papel dos ômegas 6 e 9 no controle dos sintomas da TPM?

Os ômegas 6 e 9 também são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. O primeiro auxilia no processo de preservação dos neurônios e possibilita que as transmissões nervosas sejam feitas da maneira adequada, o que é imprescindível para o bom funcionamento do cérebro. 

O ômega 9, por sua vez, tem efeito anti-inflamatório e auxilia na produção dos hormônios sexuais, cuja alteração é a causa primordial da tensão pré-menstrual. Sendo assim, esses dois tipos também têm um importante papel na prevenção e no tratamento dos sintomas típicos da TPM.

Como incluir Ômega 3, 6 e 9 na dieta?

O EPA e o DHA são encontrados principalmente nos peixes de águas geladas e profundas, como o salmão, o atum, a truta e a sardinha. Já o ômega 6 está disponível em muitos alimentos comuns do nosso dia a dia, como:

• Óleo de soja;
• Óleo de canola;
• Óleo de girassol;
• Amêndoas;
• Castanha de caju.

Em relação ao ômega 9, ele pode ser encontrado nos seguintes alimentos: azeite, nozes, amêndoas, óleo de coco e óleo de abacate.

Embora todos sejam importantes para o organismo, é necessário ter atenção ao 6, pois seu consumo em excesso pode favorecer processos inflamatórios. Como já está amplamente presente na alimentação, sua suplementação é pouco comum.

O 9 também é facilmente encontrado na dieta habitual dos brasileiros e, por ser produzido naturalmente pelo corpo, raramente precisa ser suplementado.

Por outro lado, EPA e DHA são menos frequentes nas refeições diárias, tornando sua suplementação mais recorrente. Uma forma de aumentar a ingestão é consumir mais peixes ao longo da semana, mas, em muitos casos, isso ainda não supre as necessidades.

Converse com o seu médico e verifique a possibilidade de iniciar a sua suplementação de ômega 3. Em seguida, acesse o site da Vitafor e confira nosso catálogo disponível e escolha aquele que atender melhor ao que você precisa.