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Creatina é bom para o cérebro? Entenda os efeitos neurológicos

Creatina é bom para o cérebro no sentido de contribuir para o metabolismo energético das células nervosas. Estudos indicam que ela pode participar do fornecimento de energia cerebral, apoiando o funcionamento normal do cérebro. 

O cérebro humano é responsável por coordenar tarefas, desde as mais simples até as que exigem alto nível de concentração. Para sustentar tudo isso, ele precisa de uma fonte contínua de energia.

Nesse cenário, a creatina, mais conhecida no universo esportivo, também ganhou espaço em estratégias voltadas ao funcionamento neurológico.

Muito além da força muscular, esse suplemento passou a ser investigado por sua relação com processos cognitivos, como memória e raciocínio rápido.

Neste conteúdo, entenda se creatina é bom para o cérebro e como sua atuação tem se tornado cada vez mais relevante, principalmente entre pessoas que buscam apoio à saúde do sistema nervoso.

Creatina é bom para o cérebro?

Apesar de estar mais ligada a potencialização de treinos, a creatina também atua no sistema nervoso central. 

O cérebro é um dos órgãos que mais consome energia no corpo humano, e a suplementação ajuda a produzir rapidamente adenosina trifosfato (ATP) — a principal molécula de energia utilizada pelas células. Essa reserva extra pode ser decisiva em momentos de esforço mental intenso.

Um estudo publicado na revista Nutrients aponta suporte na melhora de tarefas cognitivas que exigem memória de curto prazo, concentração e tomada de decisão. 

Esse efeito está relacionado à maior disponibilidade de energia para os neurônios em situações de esforço mental intenso.

Existem benefícios comprovados da creatina para a saúde do cérebro?

A pesquisa Efeitos da suplementação de creatina na função e saúde do cérebro descreveu a substância como um composto com impacto positivo sobre memória e cognição, principalmente em idosos e vegetarianos, que tendem a apresentar níveis mais baixos do aminoácido. 

Resultados semelhantes foram destacados pelo pesquisador Roschel, que apontaram ganhos em desempenho cognitivo durante tarefas de atenção e memória de curto prazo. 

Já Beal chamou atenção para o potencial do suplemento no suporte às células nervosas ao longo do tempo, ampliando o interesse científico sobre seus efeitos além do desempenho físico.

É importante reforçar que esses efeitos não são imediatos. Assim como ocorre no tecido muscular, o cérebro pode levar de três a quatro semanas de uso contínuo para aumentar seus estoques de creatina e alcançar os níveis necessários para possíveis benefícios cognitivos.

Além disso, este produto não é um medicamento. Seus efeitos dependem de um acompanhamento especializado, mudança nos hábitos e alimentação. 

Efeitos da creatina no cérebro

A suplementação de creatina funciona como uma reserva rápida de energia no sistema nervoso, auxiliando neurotransmissores e sustentando processos como aprendizagem e consolidação da memória. Entre os efeitos já relatados em pesquisas estão:

Apoio à memória de trabalho

Ao fornecer energia imediata para os neurônios, o aminoácido derivado favorece tarefas que exigem retenção e manipulação de informações em curto prazo, como lembrar de uma senha recém digitada, acompanhar instruções em sequência ou manter foco em reuniões longas.

Melhora em tarefas de raciocínio rápido

Com mais energia disponível no cérebro, ela contribui para respostas mais ágeis em situações que exigem tomada de decisão imediata, como resolver cálculos simples de cabeça, reagir em jogos de estratégia ou lidar com imprevistos no dia a dia.

Sustentação da função cognitiva em momentos de estresse físico ou mental 

Em condições de alta exigência, como noites mal dormidas, semanas de estudo intenso ou longas jornadas de trabalho, esse nutriente ajuda a manter o desempenho cerebral estável.

Atuação estratégica em idosos

Com o envelhecimento, a capacidade natural de armazenar esse recurso energético pode diminuir. Nesse cenário, a suplementação surge como estratégia de apoio para preservar funções essenciais, como:

  • Lembrar compromissos;
  • Manter a concentração em leituras;
  • Sustentar o raciocínio em conversas complexas.

Esses achados reforçam que, além de sua conhecida aplicação no desempenho físico, há potencial relevante no suporte às funções cognitivas, despertando interesse crescente da comunidade científica em seus efeitos sobre a saúde cerebral.

Qual a melhor creatina para o cérebro?

A creatina monohidratada é considerada o padrão-ouro tanto no desempenho físico quanto no suporte cognitivo. É a forma mais estudada, com segurança e eficácia já documentadas em diferentes públicos. 

Por reunir alta biodisponibilidade, custo acessível e consistência nos resultados, ela se tornou a principal referência em pesquisas científicas.

Outras variações, como creatina HCL, tamponada ou micronizada, costumam ser divulgadas comercialmente, mas não apresentam o mesmo volume de evidências. 

Por isso, quando se fala no suplemento e saúde cerebral, a versão monohidratada continua sendo a escolha mais indicada pela comunidade científica.

Veja também: Como escolher a melhor creatina? Tipos, benefícios e dicas 

Como a creatina deve ser consumida para potencializar seus benefícios cerebrais?

As recomendações de consumo para o cérebro seguem as mesmas orientações já conhecidas no contexto esportivo. 

A dosagem mais comum em estudos varia entre 3 a 5 gramas por dia, quantidade suficiente para aumentar gradualmente os estoques da substância no organismo, incluindo no sistema nervoso.

A velocidade dessa resposta também varia de acordo com fatores individuais, como dieta, metabolismo e nível de atividade física.

Ainda que o composto se destaque como um dos suplementos mais estudados para o cérebro, a escolha do consumo deve ser sempre individualizada. 

Outros nutrientes, como os ácidos graxos ômega 3 e vitaminas B12, também exercem papel importante na função cognitiva, e somente um nutricionista ou médico pode avaliar a melhor combinação de acordo com os objetivos pessoais.

Creatina é recomendada para todos os públicos?

Por ser sintetizada pelo organismo e também obtida na alimentação, principalmente em carnes e peixes, a creatina pode ser consumida por diversos públicos, incluindo veganos e vegetarianos, exceto por quem apresenta alergias ou condições de saúde específicas.

No caso de pessoas vegetarianas e veganas, que tendem a apresentar níveis mais baixos do composto no organismo, é importante entender como é feita a creatina vegana e ter atenção quanto à pureza. Confirmando a qualidade, pode ser usada como uma opção estratégica.

A creatina é segura para idosos?

Idosos também têm sido interesse de pesquisas, já que o envelhecimento pode reduzir a capacidade do organismo de sintetizar e armazenar aminoácidos derivados. 

Uma recente revisão sistemática publicada pela Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences sugere que, nesse público, a suplementação pode favorecer tanto a saúde muscular quanto aspectos cognitivos, como memória e raciocínio.

Muito além do ganho de força, a creatina também pode ser uma aliada do cérebro, apoiando memória, atenção e energia mental. 

Com orientação profissional, é possível integrá-la de forma segura para alcançar não só melhor desempenho físico, mas também mais clareza no dia a dia.

Seja para mais energia no treino ou para saúde cerebral, a creatina pode ser sua aliada. Conheça a linha completa da Vitafor e escolha a versão ideal para o seu perfil.

Lucila Santinon
Nutricionista | Pós-graduação em Endocrinologia & Metabologia
Especialista em Farmacoterapia Chinesa e Comunicação de Produtos
Coordenadora de  Educação Corporativa e Treinamentos – Vitafor
CRN: 65468
Referências:
Forbes, S. C. et al. Effects of creatine supplementation on brain function and health. Nutrients, 14(5):921, 2022. Roschel, H. et al. Creatine supplementation and brain health. Nutrients, 13(2):586, 2021. Beal, M. F. Neuroprotective effects of creatine. Amino Acids, 40(5):1305–1313, 2011. KREPISCHI, Ana Carolina; DA SILVA NASCIMENTO, Vanessa Heloise. BENEFÍCIOS DO USO DE CREATINA NA POPULAÇÃO IDOSA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 10, p. 2500-2520, 2024.

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