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25/1/2024
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Bem estar

Infância saudável: o bem-estar começa aqui

A infância é um período mágico. Recheado de descobertas e aventuras, é o início de uma nova vida. É nessa fase que se desenvolvem muitos hábitos levados para a vida toda. 

Tudo é diversão para os pequenos! Mas para os adultos, a alimentação não pode ser uma brincadeira. É importante cuidar de cada escolha. 

Para crescer com saúde, encontramos na nutrição uma chave para um futuro brilhante e com qualidade de vida. A saúde começa no prato! 

Da amamentação às lancheiras, neste conteúdo, faremos um passeio pela importância da alimentação saudável na infância. Vamos nessa?

Os primeiros anos de vida

Tudo começa com o aleitamento materno, que é indicado pelo Organização Mundial da Saúde (OMS) que seja exclusivo até os 6 meses de vida. Essa fase é essencial para todo bebê. Depois, inicia-se a introdução alimentar!

Os especialistas são unânimes: a primeira infância é uma chance de ouro para ensinar a gostar de comer bem. Nesse período, é como se o paladar fosse uma folha em branco. Podemos desenhar hábitos alimentares saudáveis para que gostem de coisas que fazem bem.

Os primeiros dois anos de idade são super importantes para o crescimento e aprendizado dos pequenos. Eles não só crescem em tamanho, mas também aprendem um monte de habilidades novas, como segurar coisas, sentar-se, engatinhar, andar e falar. 

A importância da alimentação saudável na primeira infância é muito grande. As escolhas feitas neste período têm impacto direto até na vida adulta.

De olho na geladeira

Cuidar da alimentação das crianças é uma tarefa tamanho família! Todos devem estar envolvidos no processo: pai, mãe, avós, irmãos e outros familiares. 

Os benefícios de uma alimentação saudável na infância nascem da variedade e das escolhas dos alimentos feitas pelos adultos ao seu redor.

Por isso, na hora de fazer a lista de compras, priorize a saúde de todos em cada item. 

Cada vez mais, as crianças e adolescentes têm consumido muitos alimentos ultraprocessados, lanches recheados de pacotinhos, bolachas e salgadinhos. Mas e os alimentos in natura? 

Não se deixe enganar pela "praticidade" dos alimentos ultraprocessados. O consumo deve ser esporádico. 

Preencha suas sacolas com frutas, verduras, grãos, legumes, proteínas etc.

Pegou a lancheira? 

O tempo passa voando! Logo chega a fase pré-escolar (de 2 a 7 anos) e a fase escolar (7 a 10 anos).

Refeições gostosas e divertidas ajudam a estimular a alimentação saudável na infância, de maneira prazerosa. Comer bem também pode ser muito legal!

Nestas fases o Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde adotam alguns passos como um guia para alimentação: 

  • Ofereça uma variedade de comidas em 3 refeições principais e 2 lanchinhos por dia.
  • Dê à criança grãos como arroz e milho, além de batatas e pães, divididos ao longo do dia.
  • Inclua legumes e verduras nas refeições e sirva frutas nos lanches ou como sobremesa.
  • Tente fazer com que arroz e feijão estejam presentes na maioria das refeições da semana.
  • Dê leite ou iogurte nos lanches e carnes ou ovos na refeição mais importante do dia.
  • Prefira comidas assadas ou cozidas em vez de frituras.
  • Evite dar refrigerantes, sucos de caixinha, doces e salgadinhos no dia a dia.
  • Use menos sal na comida.
  • Estimule a criança a beber bastante água e sucos feitos de frutas frescas, principalmente fora das refeições.

E se não gostar? 

Calma, fazer cara feia é normal! Nesse processo de introduzir novos alimentos, é natural que as crianças rejeitem alguns deles. Na fase pré-escolar, este é um comportamento comum.   

Nessa hora, é preciso paciência. Alimentação saudável é uma construção diária, a cada garfada.

Para ajudar as crianças a gostarem de novos alimentos, ofereça o mesmo alimento várias vezes. Faça isso cerca de oito a dez, em diferentes dias e de formas variadas, mesmo que em pouquinho cada vez. Assim, elas têm a chance de realmente experimentar o sabor e decidir se gostam.

Outra dica: solte a criatividade na cozinha! Inclua este alimento de formas diferentes na alimentação, com receitas em que esse ingrediente prevaleça. Essa é uma ideia que também ajudará muito neste processo de adaptação.

O melhor jeito de incentivar é tornar a hora de comer divertida, sem forçar a criança a comer. Quando os pais são muito rígidos ou muito flexíveis sobre a alimentação, pode ficar mais difícil para aprender a comer bem.

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Cozinha é lugar de criança sim!

Quem nunca ouviu a frase "cozinha não é lugar de criança"? Muitas vezes, por medo ou falta de tempo, deixamos as crianças de fora da preparação dos alimentos. 

Desde cedo, as crianças podem aprender muito com a mão na massa! 

Levar os pequenos para a cozinha é uma forma de criar uma relação positiva com a comida. Além disso, traz benefícios como: 

  • Educação nutricional;
  • Habilidades motoras finas e coordenação;
  • Desenvolvimento do paladar;
  • Consciência da saúde;
  • Fortalecimento dos laços familiares ;
  • Autoconfiança e independência;
  • Valorização dos alimentos.

Saúde é movimento

Criança é para brincar, correr, pular e se movimentar muito!

Incentive os pequenos a serem ativos. Os aparelhos eletrônicos podem ser legais, mas tudo precisa de moderação. Evite que eles passem muitas horas assistindo TV, jogando videogame ou brincando no celular. 

Estimule a prática de atividades físicas, de maneira leve e prazerosa.

Quer mais dicas?

No episódio 60 do Vitacast, o tema é: lancheira saudável para crianças!  

Com a nutricionista (e mãe) Paloma Tusset, reunimos muitas dicas para facilitar o dia a dia das mamães e papais.

Assista aqui:https://www.youtube.com/watch?v=OQq9TohR42M&list=PL0LYQnV2Uk-QDTajmd4hWjNI7cKvIsGa7&index=38 

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Sempre consulte um médico ou outro profissional de saúde qualificado se tiver dúvidas sobre sua saúde.    

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Referências:
FERNANDES, Benedito Scaranci Fernandes; CARVALHO, Elaine Alvarenga de Almeida; ANDRADE, Roseli Gomes de; SIMÃO, Maysa Teotônio Josafá; FONSECA, Mariana Couy; SILVA, Alex Froede. Cartilha de Orientação Nutricional Infantil. Governo de Minas, ObservaPED, Departamento de Pediatria UFMG. Disponível em: https://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos - Ministério da Saúde. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_da_crianca_2019.pdf