Alergia ao leite: como lidar?
Você sabia que a alergia à proteína do leite de vaca é uma das alergias alimentares mais comuns, especialmente em crianças? Ao contrário do que muitos pensam, ela é bem diferente da intolerância à lactose. Esta é uma dúvida comum quanto o assunto é leite e seus derivados.
Depois que se descobre a alergia ao leite, como podemos lidar com ela? Neste artigo, vamos esclarecer este tema e apresentar dicas para te ajudar no dia a dia. Vamos lá?
Intolerância à lactose X alergia ao leite: é a mesma coisa?
Tanto a intolerância à lactose quanto a alergia à proteína do leite podem causar desconforto após a ingestão de leite. Mas elas são bem diferentes uma da outra!
São duas condições que afetam como o corpo reage ao leite e produtos lácteos. Porém elas ocorrem por diferentes mecanismos e têm sintomas diferentes. Vamos explicar melhor sobre cada uma delas:
- Intolerância à lactose: é quando o corpo não consegue digerir a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite e em produtos lácteos.
Isso ocorre porque a pessoa tem baixos níveis de lactase, que é a enzima necessária para "quebrar" a lactose no sistema digestivo. Os sintomas geralmente envolvem desconforto digestivo, como inchaço, dor abdominal, gases, diarreia e cólicas. Essas reações podem ocorrer após a ingestão de alimentos que contêm lactose.
- Alergia à proteína do leite: também é conhecida como APLV. É uma reação do sistema imunológico a uma ou mais proteínas encontradas no leite. Como a caseína ou a proteína do soro do leite.
Ao contrário da intolerância, o tipo de alergia pode causar uma reação imunológica que afeta várias partes do corpo. Os sintomas podem incluir urticária, problemas respiratórios, reações na pele e em casos graves, anafilaxia.
Tenho alergia. E agora?
Apesar do diagnóstico e tratamento ser mais comum em crianças, adultos também podem ter APLV. E depois do diagnóstico? O que fazer?
É necessário cuidar da saúde com atenção. Para isso, selecionamos algumas dicas importantes que podem ajudar a lidar com a APLV.
- Conheça sobre os alimentos: aprenda a identificar todos os produtos que contêm proteína do leite de vaca! Além dos óbvios, como queijos e iogurtes, muitos produtos processados podem conter traços de leite.
- Fique de olho nos rótulos: isso deve se tornar um hábito. Procure por termos como caseína, soro do leite, lactoalbumina, que são indicativos da presença de proteínas do leite. Todo cuidado é necessário!
- Descubra novos sabores: experimente leites vegetais e queijos à base de plantas. São muitas possibilidades de substituições para o seu dia a dia ser saboroso. Você pode se surpreender!
- Criatividade na cozinha: explore receitas que naturalmente não levam leite e seus derivados.
- Comunicação: certifique-se que todos estejam cientes da alergia e saibam como proceder em caso de exposição acidental.
- Cuidado com a contaminação cruzada: em restaurantes e até na sua cozinha, utensílios e superfícies compartilhadas também podem ser um risco.
Nutrição como aliada: tenha um nutricionista para garantir que você ou seu filho estejam recebendo todos os nutrientes necessários, apesar das restrições alimentares.
Como a suplementação pode ajudar?
No episódio número 5 do Vitacast, recebemos a Dra. Denise Carreiro, especialista quando o tema é alergia. Ela é nutricionista, com Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional. Além disso, é docente, autora de 18 livros e tem 30 anos de experiência em atendimento clínico.
Neste episódio a Dra. Denise Carreiro afirma que sua dica de ouro para quem tem APLV é: consumir legumes, frutas e verduras. Uma alimentação equilibrada e saudável é a chave para viver bem
No entanto, ela ressalta alguns suplementos que podem auxiliar nessa jornada:
- Probióticos: podem ajudar a apoiar um sistema digestivo saudável e um sistema imunológico bem regulado.
- Ômega 3: pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo, que está envolvida em reações alérgicas.
- Vitamina D: pode ajudar a regular o sistema imunológico e reduzir o risco de reações alérgicas em algumas pessoas.
- Vitamina C: conhecida por suas propriedades antioxidantes, pode ajudar a diminuir a liberação de histamina e, consequentemente, os sintomas alérgicos.
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Quer saber mais?
Assista o episódio completo do Vitacast em: https://www.youtube.com/watch?v=F4FaVUfPHIc
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