Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.
Central de
atendimento
Ganhe 15% OFF*
na sua primeira compra no site.
Utilize o cupom
vitatalks
*Uso único por CPF
Central de
Atendimento
Vitafor
Ícone de Busca
Ganhe 15% OFF* na sua primeira compra.
Utilize o cupom
vitatalks
*Uso único por CPF
25/1/2024
Ícone Tempo
8
MIN
MIN DE LEITURA
Concentração e memória

Ômega 3 para saúde da pele: suporte anti-inflamatório

Ômega 3 para pele é a ação dos ácidos graxos essenciais na contribuição para a manutenção da integridade da pele. Estudos indicam que o ômega 3 pode auxiliar no suporte da estrutura celular cutânea e favorecer funções fisiológicas relacionadas à hidratação e elasticidade da pele.

A pele é o maior órgão do corpo e a primeira linha de defesa contra agressões externas. Quando a barreira protetora está comprometida, surgem problemas como ressecamento, inflamação e dificuldade de cicatrização. 

Neste contexto, o ômega 3 para pele se destaca como um poderoso aliado dermatológico. Rico em ácidos graxos essenciais, o ômega 3 contribui para a integridade da barreira cutânea e desempenha um papel importante na prevenção de distúrbios inflamatórios.

A pesquisa Omega-3: The good oil, divulgada pela revista científica Nutrition Bulletin, revela como esse nutriente modula processos inflamatórios, acelera a recuperação tecidual e melhora a hidratação cutânea.

Continue lendo para entender mais sobre o papel desse composto na pele e como ele atua no combate a processos inflamatórios.

O que é ômega 3 e quais são seus componentes?

O ômega 3 é um ácido graxo, um tipo de gordura poli-insaturada essencial que não é produzida pelo próprio organismo, sendo necessário obtê-lo por meio da alimentação ou suplementação. 

O EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenoico) são as formas ativas e as mais benéficas à saúde. Ambos são encontrados principalmente em peixes gordurosos. 

De acordo com a pesquisa Metabolism of polyunsaturated fatty acids by skin epidermal enzymes: generation of antiinflammatory and antiproliferative metabolites, o EPA atua como anti-inflamatório natural para pele, modulando respostas imunológicas e processos de reparo tecidual. 

Já o DHA é um componente estrutural das membranas celulares, crucial à integridade da barreira cutânea e função celular.

O ALA (ácido alfa-linolênico) é encontrado principalmente em fontes vegetais, como a linhaça e a chia. É uma forma menos ativa do composto, que precisa ser convertida em EPA e DHA para ser utilizada pelo organismo, diminuindo seus benefícios diretos. 

Mesmo assim, sua presença na alimentação contribui para atingir a ingestão adequada.

Além disso, é preciso entender que há dois tipos muito presentes na alimentação moderna: o ômega 3 e o 6, obtido por meio de óleos vegetais, como de soja e milho, consumo de nozes e sementes e de carnes de animais alimentados com grãos e ração em vez de pasto.

Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) a proporção ideal entre o 6 e o 3 na alimentação deveria ser entre 5:1 e 10:1, ou seja, de 5 a 10 vezes maior do que a de outras.

Entretanto, na dieta ocidental moderna há desequilíbrios sérios que levam ao excesso do 6 em proporção de até 20:1, o que pode aumentar processos inflamatórios na pele.

Leia mais: Ômega 3 para atletas: qual impacto na performance?

Como o ômega 3 beneficia a pele?

Os benefícios do ômega 3 vão além da simples hidratação e já existem muitos estudos demonstrando os múltiplos mecanismos de ação. São eles: 

Ação anti-inflamatória

Uma pesquisa com revisão publicada pela Mediators of Inflammation mostrou que o EPA compete com o ácido araquidônico (ômega 6) pelas mesmas enzimas, resultando na produção de mediadores menos inflamatórios. 

Essa modulação é particularmente importante em condições como psoríase e dermatite atópica, com a dieta rica no composto tendo ação anti-inflamatória.

Fortalecimento da barreira cutânea

Por meio do DHA, o composto é incorporado aos fosfolipídios das membranas celulares, melhorando a função de barreira e reduzindo a perda de água transepidérmica, o que resulta em uma pele mais hidratada e menos propensa a irritações.

Proteção contra danos UV

Ainda sobre os dados da Omega-3: The good oil, eles demonstraram que esses ácidos graxos ajudam a reduzir a sensibilidade aos raios UV, diminuindo a produção de mediadores inflamatórios após a exposição solar, o que evita irritação, ressecamento na pele e queimaduras cutâneas.

Quais são os problemas de pele que podem ser aliviados com ômega 3?

Os efeitos desse recurso podem amenizar alguns problemas dermatológicos, o que não substitui a consulta e avaliação especializada e nem o uso de medicamentos prescritos pelo especialista.

Dermatite atópica e eczema

Já existem estudos que demonstram que a suplementação adequada com ômega 3 reduz a gravidade dos sintomas da dermatite atópica e eczema em até 30%, com melhora significativa em sintomas recorrentes como vermelhidão, coceira e ressecamento.

Psoríase

Também já é comprovado que esses ácidos graxos modulam a produção de leucotrienos, substâncias envolvidas no processo inflamatório da psoríase.

O resultado é que pacientes que fizeram suplementação acompanhada por especialistas apresentam redução na área afetada e menor descamação cutânea em decorrência dessa doença autoimune.

Acne inflamatória

Pesquisas também indicam que ele ajuda na regulação e redução dos níveis de IL-1β e TNF-α, diminuindo o quadro inflamatório associado às lesões acneicas.

Envelhecimento cutâneo

O conjunto de achados sobre o composto indicam que o DHA protege as fibras de colágeno e elastina, enquanto o EPA reduz os danos oxidativos, resultando na amenização do envelhecimento da pele, que mantém uma aparência mais jovem e maior firmeza da cútis.

Como incorporar o ômega 3 na dieta para melhorar a saúde da pele?

Os peixes gordurosos, como salmão, sardinha, cavala e arenque, são os que têm EPA e DHA mais concentrados com cerca de 1.000 - 2.000 mg a cada porção de 100g. Assim, a indicação é para consumir de 2 a 3 porções por dia.

Outros alimentos de fonte marinha como algas, como o nori e a espirulina, e óleos de krill (um tipo de crustáceo) são opções para melhorar a saúde cutânea a partir do maior consumo do nutriente.

As sementes de linhaça, chia e nozes são indicadas para ingestão adequada de ALA, garantindo os níveis recomendados do nutriente.

Suplementação

Para quem não consome peixes regularmente, incluindo veganos e vegetarianos, os suplementos são alternativas práticas e eficazes. A dose recomendada varia entre 500-2000 mg de EPA+DHA ao dia, dependendo da necessidade individual.

É sempre indicado consultar com um médico antes de iniciar, garantindo equilíbrio entre necessidades individuais, alimentação e suplementos.

Veja também: Pré-treino: energia para ir além

Existem pesquisas que suportam os benefícios do ômega 3 para pele?

Como estudos citados demonstram que esse ácido graxo modula todas as fases do processo de cicatrização, desde a inflamação inicial até a remodelação do tecido.

A aplicação tópica de derivados do ômega 3 melhora a hidratação da pele e reduz a inflamação em modelos experimentais.

Embora possa retardar temporariamente o fechamento da ferida, ele pode melhor significativamente a organização do colágeno a longo prazo, melhorando o aspecto final da cicatriz. Esse achado é particularmente relevante para pacientes com cicatrização comprometida, como diabéticos.

No entanto, é fundamental que a aplicação dessa abordagem seja feita sob orientação de um profissional especializado, que poderá avaliar os riscos e benefícios de forma individualizada e garantir o manejo adequado de cada caso.

O ômega 3 para pele representa uma abordagem natural e cientificamente embasada para melhorar a saúde dermatológica.

Isso vai desde a redução da inflamação até a melhora da hidratação e cicatrização, com ganhos para diferentes quadros dermatológicos, como dermatite, psoríase, eczema e acne.

Suplementos com alta concentração de EPA e DHA, como os da Vitafor, oferecem maior eficácia com menor quantidade de cápsulas por dia. Além disso, o selo IFOS garante que o produto seja puro, seguro e de alta qualidade, com certificação internacional.

Uma opção ainda mais avançada é o óleo de krill, fonte de ômega 3 ligada a fosfolipídios, melhorando a absorção pelo organismo. Ele também é naturalmente rico em astaxantina, um potente antioxidante que contribui para proteger a pele do envelhecimento precoce e dos danos causados por radicais livres.

Os nutrientes são obtidos tanto pela ingestão adequada quanto pela suplementação, entretanto, não substitui avaliação e acompanhamento médico. Conheça a Vitafor e confira nosso catálogo completo de suplementos para o seu bem-estar.

Referências:
Calder. P. C. – Omega-3: The good oil (2017) Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/nbu.12261 Burger, B. et al. – Oral administration of EPA-rich oil impairs collagen reorganization due to elevated production of IL-10 during skin wound healing in mice. (2019) Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-019-45508-1#Bib1 Ziboh, V. A.; Miller, C. C.; Cho, Y. – Metabolism of polyunsaturated fatty acids by skin epidermal enzymes: generation of antiinflammatory and antiproliferative metabolites (2000) Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0002916523069873?via%3Dihub Silva, J. R. et al. – Wound Healing and Omega-6 Fatty Acids: From Inflammation to Repair (2018) Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5925018/pdf/MI2018-2503950.pdf National Institutes of Health (NIH), Office of Dietary Supplements – Omega-3 Fatty Acids (2022). Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Omega3FattyAcids-HealthProfessional/#en29 FAO e OMS – Fats and fatty acids in human nutrition. (2010) Disponível em: https://openknowledge.fao.org/server/api/core/bitstreams/2cf62dbc-07b1-4f80-af83-43089b3c55fc/content